terça-feira, 18 de novembro de 2014

We can love again - Capitulo 2 - I can not.

                     
   "Achamos o amor em um lugar sem esperança.Um         lugar que nos fez juntos novamente."



P.O.V (seunome)


Oh Céus.Ele estava incrivelmente sexy sem sua camisa colada ao seu corpo.Ele chegava cada vez mais perto.Olhava atentamente para seus olhos mel que me hipinotizavam.
Até que senti suas mãos quentes agarrarem minha cintura e logo iniciamos um beijo lento e calmo.O melhor beijo.

Acordei com um barulho irritante.E mais uma vez sonhei com esse garoto.
Isso não fazia sentido nenhum.
Porquê ele sempre tem que aparecer em meus sonhos?Em meus pensamentos?
Se passou mais um dia e simplesmente não conseguia tirar o cara de olhos lindos de meus pensamentos.

-Droga!Eu te odeio! -gritei
-Filha?O que ouve?

Minha mãe se aproximava preocupada.Suspirei logo em seguida.Ela não poderia saber.

-Nada mãe.Foi só um sonho ruim.Uma merda de sonho. -retruquei sem olhar em seus olhos.

Uma merda de sonho?Sinceramente,eu mesma me surpreendia com minhas mentiras.
Esse sonho foi o melhor de todos que já tive.Talvez pode ser até inesquecível.

-Porquê não sai um pouco?Você é jovem,precisa se divertir. -minha mãe dizia passando suas mãos em meus cabelos.
-Talves mais tarde.Queria ficar aqui em casa mais um pouco.
-Tudo bem mas antes queria te dizer uma coisa.

Apenas assenti e a fitei,fazendo com que continuasse.

-Querida,você sabe que precisa de tratamentos por conta do acidente,certo?
-Mãe,você com esse papo furado de novo?Por favor...
-Filha deixa eu terminar. -disse me interrompendo.

As vezes tomo alguns remédios por causa da me memoria do acidente para não causar sequelas no futuro,mas quem se importa?

-Então...seus tratamentos estão ficando cada vez mais caros e não estou conseguindo pagar tudo.Consegui um emprego ótimo que vai nos ajudar mas vou ter que ficar alguns meses fora de casa. -disse ela continuando.

A olhei incrédula.Ela não podia fazer isso comigo.

-Mãe!Vai me deixar sozinha?Porquê você não deixa esse acidente de lado pelo menos por um minuto?Você me faz lembrar disso todos os dias! -gritava com lagrimas nos olhos.

-Filha você não entende!É para seu bem!É sua saúde que está em jogo! -disse gritando de volta.
-Eu nunca vou entender isso,minha vida é uma droga, E você sabe muito bem disso!

Por fim,nos calamos.Eu queria parar de chorar mas as lágrimas não queriam parar descer naquele momento.
Sentei no chão e abraçei minhas pernas.Porquê não consigo ser feliz?

Ouvi a campainha tocar.Permaneci imóvel.Não queria ver ninquém.

-Esperando alguém filha?
-Como se esse "alguém" existisse. -respondi triste.

Era a verdade.

Ouvi passos de minha mãe indo até a porta e a abriu rapidamente.Não olhei,apenas ouvi uma voz masculina.
Franzi a testa pensativa.

-Filha? -minha mãe me chamava.
-O que?
-Tem alquém querendo falar com você.

Arregalei meus olhos surpresa, enxuguei minhas lágrimas. Como alquém queria falar comigo? Eu não tinha amigos e nem nenhum parente.Isso era estranho.
Minha curiosidade falava mais alto e então fui a caminho da porta.
Assim que cheguei vi um garoto sorridente com um boné tampando sua visão. Parecia ser muito fofo mas não o conhecia.
Vi seus olhos se encontrarem com os meus e antes um sorriso que havia em seu rosto, logo desapareceu.
Ele me olhava assustado e imóvel, parecia que estava atento em todos os meus detalhes.
Me senti desconfortável o jeito que me olhava e corei.

-Posso ajudar? -perguntei baixo.
-V-você é a (seu nome e sobrenome)? -gaguejou.
-Sim, porquê?

Ele ficou em silêncio um tempo e novamente me fitava atentamente. Logo depois pegou em minha mão e a beijou levemente.

-Prazer (seu nome) .Sou Alfredo Flores ,seu primo.E a propósito, você é mais linda do que eu imaginei. -sorriu

Espera...o que?

P.O.V Justin

Já fazia um dia que eu não vi Alfredo. Parecia que quando ele disse que talvez não iria voltar, seria verdade.
Me senti culpado mas não demonstrei.
Andava pelo corredor e avistei minha mãe na enorme sala. Queria falar com ela.

-Mãe, tem notícias do Fredo? -sentei ao seu lado no sofá e a encarei.
-Está se importando pela primeira vez filho? -perguntou sorrindo.

Bufei e rolei meus olhos.Eu nunca me importo com nada e com ninquém.

-Claro que não.Isso nunca vai acontecer. -disse já nervoso.
-O "Nunca" é muito tempo, meu filho.Devia mudar seu jeito de pensar e agir.
-Vou te dizer mais uma vez mãe, eu nunca vou mudar. E vocês vão ter que me aceitar.

Vi ela abaixar sua cabeça aborrecida. E mais uma vez fiz burrada, isso já era comum.

-Olha mãe, desculpa...mas isso me tira do sério.Vocês são chatos e enchem a minha paciência com perguntas idiotas ou tentando me mudar! Todos sabem que isso não vai acontecer.
-Então, você mesmo não pode tentar mudar? -perguntou olhando em meus olhos.

Já me disseram isso tantas vezes mas sempre sabem da minha resposta.
Desviei meu olhar do dela irritado.Estava a ponto de explodir mas me controlei.

-Eu não posso. -respondi depois de um tempo.
-Bom,pelo menos você me pediu "Desculpas" já que isso você nunca fez então já é um bom começo. -sorriu seguido de uma risada.

Me virei de frente a ela e por impulso a abraçei fortemente sorrindo de canto. Ela estava certa.
A vi que ficou surpresa pelo meu ato de carinho já que eu não demonstrava isso a tempos e ela me abraçou mais forte ainda.
Naquele momento estava fora de mim, me senti o velho Justin por uns segundos mas logo caí na real.
Isso não iria se repetir.

Continua...


Como assim galera, fiquei SUUUUPER feliz com o comentario da Lolo Drew, muito obrigada linda! Adoro quando vocês comentam, isso me incentiva muito.

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